Na memória do Stade de France, o nome de Eder, campeão da final do Euro 2016 por Portugal, vai ressoar. Mas há quase três anos, ele desapareceu do radar da seleção portuguesa como o campeão do futebol português.
Não iríamos tão longe a ponto de dizer que ele roubou o show de Cristiano Ronaldo. Mas, na final do Euro 2016 contra a França (1-0, AP), foi o Lille que foi decisivo. Enquanto CR7 lesionou-se aos 25 minutos e estávamos a jogar o prolongamento, o Eder, que jogou aos 79 minutos, fez o golo da vitória de Portugal aos 109 minutos.
De volta a Lille, uma estrela de mastim imprescindível era esperada. Mas ele foi severamente banido por Eder, que marcou apenas 6 gols em 31 partidas. Um ano depois, assumiu a gestão do Lokomotiv Moscou, onde ingressou. O campeão europeu de 2016 tem uma temporada mista (5 gols em 16 partidas) no Campeonato Russo com participação na Liga dos Campeões.
Ele só será convocado para a Seleção depois de um longo período de deserto e sem nem jogar. O surgimento de João Félix afastou-o do atacante, que já está na casa dos trinta. É claro que já não é o futuro da seleção portuguesa com o registo de 5 golos em 35 jogos internacionais.
Na época em que ingressou no Lokomotiv Moscou, na Rússia, Eder estava longe de pensar que estava prestes a atingir um novo pico. Depois de uma temporada difícil, ele renasceu como uma fênix ao marcar o gol do título pelo Lokomotiv Moscou contra o Zenit. Hoje, o jogador de 33 anos assiste de longe os seus companheiros atacarem a manutenção do título que concedeu ao país em 2016. Foi o primeiro título de Portugal.
De ator ativo, Eder, cujo contrato expira no dia 30 de junho no Lokomotiv Moscou, passou a ser um observador da atuação da seleção portuguesa. Infelizmente, o resto de sua carreira não correspondeu ao manto de um salvador, o herói de uma nação inteira.