(Washington) Após reunião há um mês entre Joe Biden e Xi Jinping, os Estados Unidos e a China devem manter conversações de alto nível em Zurique, na Suíça, na quarta-feira, seguidas de uma visita a Bruxelas e França aos Estados Unidos. Conselheiro de Segurança Nacional.
Na terça-feira, a Casa Branca disse que o último, Jake Sullivan, se encontraria com Yang Jiechi, o chefe da diplomacia do Partido Comunista Chinês.
A ideia é dar continuidade ao diálogo entre as duas superpotências após a entrevista por telefone com os dois presidentes no dia 9 de setembro.
A Casa Branca disse que os Estados Unidos “procuram administrar a concorrência de forma responsável” entre os dois países.
Joe Biden repete regularmente que não deseja um conflito com a China, mesmo que não haja falta de desacordos, seja sobre questões comerciais ou de segurança.
Sullivan a Lotan
Jake Sullivan servirá então para discutir esse encontro com os parceiros europeus dos Estados Unidos, segundo a Casa Branca, e “reafirmar a importância das alianças transatlânticas” para os Estados Unidos.
Ele irá a Bruxelas para se encontrar com altos funcionários de instituições europeias e da OTAN, bem como a Paris para se encontrar com seu homólogo francês Emmanuel Bonn, de acordo com um comunicado.
E assim, Washington está enviando uma mensagem de boa vontade, como alguns de seus aliados observam com preocupação, até mesmo alarme, a maneira como os Estados Unidos agora estão divulgando seus esforços diplomáticos em direção à Ásia.
A relação entre Washington e Paris em particular foi prejudicada após o anúncio de uma nova aliança estratégica dos Estados Unidos com a Austrália, que fez com que os franceses perdessem o contrato de um submarino gigante.
O secretário de Estado dos EUA, Anthony Blinken, também visitará Paris na terça-feira. A reconciliação franco-americana deve terminar com um encontro entre Joe Biden e o presidente francês Emmanuel Macron no final do mês.