O vôo para a França ocorreu durante a tarde, mas com um atraso, os Dragões estavam à beira de um colapso nervoso.
2O Excel Aviation BRO021 estava inicialmente marcado para partir às 15h30, com a diferença de que o avião fretado pelo FC Porto descolou da pista do Aeroporto Francisco Sá Carneiro 41 minutos mais tarde do que o previsto.
O pior não era isto: o que incomodava e incomodava os dragões era o facto de os jogadores e outros titulares do FC Porto comandados pelo presidente do clube, Pinto da Costa, terem sido obrigados a passar uma hora em pé dentro do aeroporto norte. Até que se instalaram convenientemente nos lugares do pássaro gigante de metal que os levou para o sul da França.
Este tipo de indenização desagradável a que foram submetidos jogadores de futebol, treinadores, demais auxiliares e dirigentes deve-se à fiscalização das medidas de segurança na área VIP do Aeroporto de Piedras Ropras, expedidas pela Autoridade Nacional de Aviação Civil (ANAC), que coincidiram especificamente com a presença dos Azuis e Brancos em Esse espaço.
Só depois de concluída a inspecção, a delegação recebeu autorização para seguir para o avião que aterraria no aeroporto de Marselha-Provença, às 19h20 locais (mais uma vez que em Portugal), numa altura em que a noite já era repleta de território francês.
Mesmo duas horas antes do início do jogo, os jogadores do Porto vão estar confortavelmente alojados num hotel não muito longe de Vélodrome, rodeados por uma bolha de provas da segunda onda pandémica que obrigou o Marselha a fechar novamente em casa.