Carlos Vinicius quase deixou o futebol aos 22 anos, enquanto lutava para iniciar sua carreira no Brasil.
Entrou no Grêmio Anápolis pensando que seria o último, mas marcou dois gols para retomar uma série de patamares que levaram o Real Sporting a contratá-lo e, depois de admirar ali, o Napoli o escolheu.
Os gigantes italianos o emprestaram imediatamente ao lado português do Rio Ave e correram para lá.
Mas a tragédia aconteceu quando sua mãe morreu de ataque cardíaco e, pela segunda vez em quase um ano, ele quase não ligou para ela diariamente.
Foram necessárias algumas conversas sérias com quem é próximo para o convencer a continuar a jogar e, depois que aqueles dias sombrios foram cada vez mais fortes, foi capturado pelo Benfica e marcou os golos que o levaram por empréstimo ao Tottenham.
Desde sua chegada, em outubro, Vinicius disputou apenas 21 partidas, a maioria em copas, e a maior parte de suas atuações na Premier League foram no banco.
Mas tocar o segundo violino de Harry Kane é trivial devido aos tempos difíceis pelos quais ele passou e ele não consegue esconder a emoção que sente com sua presença no norte de Londres.
Vinicius, que marcou 10 gols pelo Tottenham, disse: “Quando você tem a sorte de ingressar no Tottenham, não é algo que você diz ‘não’.”