A Bélgica pode ser privada de sua determinação, Kevin De Bruyne e Eden Hazard, na sexta-feira nas quartas-de-final do Campeonato Europeu contra a Itália, uma situação que obriga o técnico Roberto Martinez a considerar um “Plano B”.
A torção no tornozelo de De Bruyne – após o português João Palhinha interferir nas oitavas de final – e o alongamento na parte de trás da coxa direita de Hazard mantiveram os torcedores do Red Devils sob controle. “E sem ela, como o fazemos?”, É a manchete do diário La Derniere Heure / Les Sports, em Bruxelas, esta quarta-feira.
Risco Carrasco?
“Ainda há esperança de ver Eden na sexta-feira”, espera seu irmão Thorgan, o único marcador da partida contra Portugal no domingo.
Espera-se que os belgas sejam, segundo o lateral-esquerdo Borussia Dortmund, “Eden é um jogador importante na guarda de bola”.
“É ele quem mantém a bola, quem toma iniciativas, quem levanta obstáculos”, analisa o jovem jogador do Real Madrid.
Este último, que sofreu sua 12ª lesão no domingo nos dois anos desde sua chegada à Espanha, não tem equivalente no coração dos Red Devils.
Suas estatísticas desde 2014 com a Bélgica falam por si: 21 gols e 22 assistências em 49 jogos!
A sua alternativa mais natural é outro Madrlini, do Atlético, aquele Yannick Ferreira Carrasco.
Nos últimos dois anos, foi ele quem pesquisou com frequência o lado esquerdo da Bélgica. Mas depois de uma temporada fantástica que o viu vencer a La Liga, Carrasco parece estar procurando seu segundo fôlego neste Euro.
Ele não foi convincente nas partidas da fase de grupos contra a Rússia e a Dinamarca, tanto que ficou no banco contra a Finlândia.
Portanto, Roberto Martinez poderia preferir Jeremy Duco a ele, mesmo que a liderança de Rin seja atualmente considerada apenas um Coringa.
Mertens ou Bright de Bruin?
A ausência de Kevin De Bruyne não seria a mais penosa para a Bélgica?
“Para mim, Kevin De Bruyne é o número um do mundo em termos de visão de jogo e qualidade do último passe. Além disso, ele marca com alguma continuidade”, disse o ex-internacional italiano Fabio Cannavaro esta semana no Gazzetta dello Colunas de esporte.
A ausência do craque do Manchester City, que já estava ausente no início do torneio depois de sofrer uma fratura no rosto na final da Liga dos Campeões, no final de maio, será um grande golpe para os belgas.
Mesmo que o otimismo sobre ele seja mais apropriado do que Hazard.
Roberto Martinez disse que seu tornozelo não sofreu “nenhum dano estrutural” e que De Bruyne foi “tranquilizado” por exames médicos.
Mas o treinador ainda precisa preparar uma solução que passe pela gestão de Dries Mertens.
Napoli é a alternativa lógica para De Bruyne, mas ele foi o diabo vermelho mais frustrante nas primeiras quatro partidas.
Assim, Leandro Trossard (Brighton) ou Dennis Bright (Leicester) podem assumir.