Em seu trabalho, esses cientistas queriam verificar a hipótese Taxa de envelhecimento constante
, de acordo com uma espécie que tem uma taxa de envelhecimento relativamente constante desde a idade adulta.
O pesquisador de Oxford, José Manuel Oporto, e colegas analisaram estatísticas de nascimento e morte relacionadas à idade em humanos e primatas não humanos em vários séculos e continentes.
Nossos resultados apóiam a teoria de que […] Mais pessoas estão vivendo mais devido à menor mortalidade em idades mais jovens
E não pelo atraso da morte, como assinala José Manuel Oporto em comunicado publicado pela British University.
Descobrimos que esse padrão geral de mortalidade era o mesmo em todos os casos. Isso sugere que fatores biológicos, em vez de fatores ambientais, em última análise, controlam a longevidade.
, contínuo.
Segundo o cientista, as estatísticas confirmam Os indivíduos vivem mais à medida que melhoram as condições de saúde e de vida, levando a um aumento da longevidade de toda a população. No entanto, o aumento acentuado nas taxas de mortalidade conforme se avança para a velhice é claramente visível em todas as espécies.
.
discussão difícil
O debate sobre a longevidade humana divide a comunidade científica há décadas. Alguns pesquisadores afirmam que a longevidade humana é ilimitada, enquanto outros dizem o contrário.
Mas faltam pesquisas que comparem a idade de muitos grupos de animais com a dos humanos, a fim de determinar os fatores de mortalidade. Nosso estudo preenche essa lacuna. Este conjunto altamente diversificado de dados nos permitiu comparar as diferenças na mortalidade dentro e entre as espécies.
pesquisador diz.
trabalho
No estudo, os pesquisadores analisaram informações de 30 espécies de primatas, 17 na natureza e 13 em zoológicos, incluindo gorilas, babuínos e chimpanzés. Registros de nascimento e óbito também foram analisados para nove grupos humanos diferentes, vivendo na Europa dos séculos 17 a 20, no Caribe e na Ucrânia, bem como em dois grupos de caçadores e coletores entre 1900 e 2000.
Todos esses dados revelaram o mesmo padrão geral de mortalidade: há um alto risco de morte em crianças, que diminui rapidamente até a adolescência e permanece baixo até o início da idade adulta. Então, aumenta constantemente com a idade.
Nossos resultados confirmam que a expectativa de vida da população histórica era baixa, com muitas pessoas morrendo jovens. Mas com as melhorias médicas, sociais e ambientais, a expectativa de vida aumentou. Hoje, mais e mais pessoas estão vivendo mais. No entanto, o curso da morte na velhice não mudou. Este estudo mostra que, evolutivamente falando, a biologia supera tudo e que os avanços da medicina, até o momento, não foram capazes de superar essas limitações biológicas.
José Manuel Oporto explica.
Os pesquisadores esperam publicar os resultados de seu estudo na revista. Nature Connections (Uma nova janela) (em inglês), proporcionará um melhor entendimento da ecologia e evolução de uma ampla gama de espécies animais ao redor do mundo, bem como sua conservação.