Em dezembro passado, Maki Murakami entrou com uma ação por violação de direitos autorais (DMCA ou DMCA) e entrou com uma ação contra o serviço de hospedagem CloudFlare. Em sua reclamação, o artista listou nada menos que 39 URLs, 8 dos quais pertencem ao mesmo domínio.
Entre eles, o gigante site NyaHentai é o 75º mais visitado no Japão, segundo aberração. Com uma estimativa de 24 milhões de visitas por mês, o site é especializado em conteúdo adulto. Está muito à frente dos outros sites, todos os quais são violações de direitos autorais.
Podemos citar, entre os sites atacados pela equipe de Murakami, o Erocool.net (mais de 1,6 milhão de visitas) ou ainda hentaidok.com e doghentai.com, com cerca de 250.000 e 300.000 visitas por mês, respectivamente.
Após a reclamação, todos os endereços no NyaHentai, bem como alguns outros URLs de destino, foram removidos. No entanto, parece que a equipe jurídica do autor quer ir além, enviando o DMCA com uma intimação.
A equipe procura pressionar a CloudFlare a compartilhar informações que identifiquem o(s) operador(es) por trás dos sites do hacker e, em particular, NyaHentai. Uma abordagem que parece seguir a de algumas editoras japonesas.
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Em dezembro passado, quatro gigantes japoneses da publicação de mangás (Shogakukan, Shueisha, Kadokawa e Kodansha) uniram forças. Seu objetivo era impor uma nova lei de direitos autorais que foi implementada no Japão, chamando os autores de transmissões falsas que também passam pela CloudFlare.
Crédito: Gina Paradis (CC BY 2.0)