O ministro da Educação disse esta sexta-feira que ficou “chocado” e “desviando-se” das acusações que o ex-presidente do Instituto Português do Desporto e da Juventude (IPDJ) lhe dirigiu sobre o alegado favoritismo do Benfica.
“Estou chocado e de boca aberta”, disse Thiago Brandão Rodriguez no final de uma visita às obras de reabilitação da Escola Básica e Secundária Cedonio Pais do concelho. De Caminia, Província de Viana do Castelo.
Em resposta a uma pergunta dos jornalistas, Thiago Brandão Rodriguez acrescentou que “nenhum bêbado” fará tais afirmações, referindo-se à denúncia do ex-presidente do Instituto Internacional de Imprensa e Justiça, Augusto Paganha, que foi absolvido em 2018.
Salientou que “é claro que sou um conhecido abstendo-se, não vou fazer tais declarações”, recusando-se a dizer durante uma conversa em 2017 que “o Benfica está acima da lei”.
Thiago Brandão Rodriguez garantiu que não tem um “clube”: “Quem me conhece sabe que não tenho qualquer tipo de preferências de clube. Na verdade, na minha infância, incentivei o Corinto. Em Coimbra, incentivei a Académica porque não era praticamente concebível, mas isso Absolutamente indescritível. “
Augusto Paganha, que estava sete anos à frente do IPDJ, também considerou improcedente o despacho confirmando sua demissão e tomou a medida cautelar para tentar anular a decisão do ministro de Estado da Juventude e do Esporte, João Paulo Rebelo.
Em setembro de 2018, na Assembleia da República, o chanceler assumiu com a pasta desportiva – que Pagan acusou de favorecer o Benfica – que tinha enviado uma carta a um deputado do Instituto Internacional de Justiça e Justiça com o número de procurador do Benfica, mas negou praticá-la. Sem pressão.
O objecto do litígio era a proibição do Estádio da Luz, tendo o IPDJ considerado inválido o plano de segurança do recinto, impedindo o Benfica de receber jogos em casa até que a situação fosse corrigida.