Em 15 de outubro de 2021, a União Europeia [UE] Lançou oficialmente a missão da Missão da União Europeia em Moçambique, sob o comando do general português Nuno Lemos Perez. Com um orçamento de 15,16 milhões de euros para dois anos, esta iniciativa visa formar as forças armadas moçambicanas que combatem a insurgência jihadista. [animée par une branche locale de l’État islamique, ndlr] na província nortenha de Cabo Delgado.
O Conselho da União Europeia ratificou a decisão de estabelecer esta missão de formação após o ataque jihadista à cidade de Palma por jihadistas. Naquela época, a situação era crítica, para dizer o mínimo, pois o Estado Islâmico na África Central assumiu o controle da cidade costeira de Mocímboa da Praia e realizou cada vez mais ataques nas proximidades do posto naval. reservas de gás natural.
Em janeiro de 2021, a Ministra das Forças Armadas, Florence Parly, indicou perante os deputados a possibilidade de prestar assistência militar francesa a Moçambique, através de “treinamento e treino”. E acrescentando: “Esperamos poder fazer isso com nossos parceiros europeus” e “temos forças estacionadas no sul do Oceano Índico, em Reunião e em Mayotte para poder contribuir para isso, se necessário”.
No entanto, no momento do seu lançamento, não havia soldados franceses para a EUTM Moçambique, que foi lançada graças a contribuições de Portugal, Itália, Espanha, Grécia, Roménia, Finlândia, Estónia, Áustria, Bélgica e Lituânia.
Dito isto, soldados franceses deverão participar em breve na Missão de Formação da União Europeia em Moçambique… Com efeito, na semana passada, uma equipa do 2º Regimento de Infantaria [RPIMa], com sede na Reunião, realizou uma missão de “reconhecimento” em Maputo, no âmbito do “reforço da Missão de Instrução Militar da União Europeia em Moçambique”, referiu o Estado-Maior General das Forças Armadas. [EMA], em 18 de janeiro.
Esta missão foi realizada em nome das Forças Armadas da Região Sul do Oceano Índico [FAZSOI] Deve permitir “avaliar as medidas de cooperação que foram implementadas até agora no domínio da defesa”. Para adiantar o EMA, os “Prémios Múltiplos Maputo” foram implementados pela segunda equipa do RPIMa, que também visitou o acampamento da Katembe, um dos dois locais utilizados pela delegação da UE em Moçambique.
O objectivo desta visita a Maputo foi preparar para a criação “nos próximos meses”, um destacamento de formação prática [DIO] Armado pelo RPIMA II a favor das Forças Armadas Moçambicanas. De acordo com a EMA, ele vai cuidar das áreas de logística, assistência médica e manutenção.
Quanto à situação na província de Cabo Delgado, parece ter melhorado, pois os jihadistas foram expulsos de Mocímboa da Praia em Agosto passado, graças a uma ofensiva conjunta entre as forças ruandesas e moçambicanas. No entanto, não há dúvida de baixar a guarda, SADC [SADC] Prorrogou o mandato de sua força conjunta de combate ao terrorismo que implantou no país no ano passado.
Foto: EMA