Revisão do projecto do segundo aeroporto de Lisboa

Revisão do projecto do segundo aeroporto de Lisboa

O Ministério das Infraestruturas de Portugal anunciou a sua intenção de lançar um “SEA” para construir um segundo aeroporto, que deveria iluminar o aeroporto existente a partir de 2022. O regulador do setor da aviação havia refutado o projeto da Vinci pouco antes devido ao parecer negativo de dois municípios preocupados com a construção deste aeroporto.

Em janeiro de 2019, a Vinci Airports comprometeu-se a investir mais de mil milhões de euros para duplicar a capacidade do aeroporto da capital portuguesa, para 50 milhões de passageiros por ano. Anna, a gestora dos 10 aeroportos portugueses que se tornaram subsidiários da Vinci após a sua privatização em 2013, gastou 650 milhões de euros na expansão do aeroporto existente na zona norte da cidade. Ao mesmo tempo, iria investir 500 milhões de euros na construção de mais um aeroporto em Montego, a sul da cidade.
No início de novembro de 2020, o Ministro das Infraestruturas, Pedro Nuno Santos, percebeu que esta expansão não era tão “urgente” como era antes da pandemia. Na verdade, a frequência do aeroporto de Lisboa caiu 70% em 2020. Além disso, a Tap Air Portugal, o principal motor do “hub” de Lisboa, terá de passar por um duro plano de reestruturação em troca do seu resgate financeiro.

Duas novas hipóteses

A partir de agora, o governo português quer estudar duas outras hipóteses: criar um novo aeroporto único em Alcochete (concelho situado a sul da capital), ou fazer do aeroporto de Montijo a infraestrutura primária, passando as instalações existentes para as secundárias. Função.

A Autoridade Nacional de Aviação Civil recusou-se a dar luz verde para a construção de um segundo aeroporto em Montego, argumentando que duas das câmaras municipais em questão eram contra eles, alegando, em particular, preocupações ambientais. Porém, segundo o diretor de Anna, “a solução de Montague será aquela que melhor atenda aos interesses do país”.

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Por seu turno, Vinci disse que o governo solicitou uma avaliação “estratégica” do projecto, manifestando a sua vontade de alterar a lei, que requer a aprovação dos municípios interessados, para permitir que prossiga sem o seu apoio unânime.

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