Um novo relatório diz que Mark Zuckerberg disse aos funcionários do Facebook “temos que causar danos” na Apple em 2018.
Du Wall Street Journal:
O CEO do Facebook, Mark Zuckerberg, reclama há anos que a Apple e seu presidente, Tim Cook, têm influência demais sobre as atividades do gigante da mídia social. Em 2018, sua raiva piorou.
O Facebook está envolvido em uma polêmica sobre suas práticas de coleta de dados. Cook se empilhou em uma entrevista nacional à TV, dizendo que sua empresa privada nunca teria se encontrado em tal engarrafamento. Zuckerberg respondeu dizendo que os comentários do Sr. Cook foram “muito parcos” e “completamente inconsistentes com a verdade”.
Em segredo, Zuckerberg era mais duro. “Temos que infligir dor”, disse ele à sua equipe, sobre o mau trato à empresa, segundo pessoas a par da bolsa.
O relatório tem como pano de fundo uma disputa pública entre a Apple e o Facebook sobre as recentes mudanças no iOS 14 e no rastreamento de usuários, um movimento que o Facebook diz que pode destruir seu negócio de publicidade. Como observa o relatório, a linha parece ter se arrastado por vários anos.
Em 2017, diz o relatório, Zuckerberg e Coca tiveram uma reunião cara a cara que “não correu bem”. Zuckerberg reclamou da demora na análise do aplicativo e considerou Cook “abrasivo”. O pontapé inicial veio em 2018, quando Cook fez comentários públicos sobre o fracasso da Cambridge Analytica em 2018:
No início de 2018, o Facebook revelou que Cambridge Analytica, a empresa que ajudou a campanha presidencial de Donald Trump, havia feito uso indevido de dados da plataforma de mídia social, ampliando preocupações de longa data sobre a vasta quantidade de informações que recebeu e coletou dos usuários.
Quando questionado sobre o MSNBC o que ele faria se fosse o CEO do Facebook, Cook respondeu: “Eu não estaria nessa posição.”
Funcionários atuais e ex-funcionários do Facebook disseram que os comentários de Cook deixaram muitos na empresa com a sensação de que a Apple os estava escolhendo injustamente, com executivos reclamando que Cook não diferenciava seus concorrentes de mídia social da mesma forma.
O relatório afirma que os advogados e funcionários de comunicações do Facebook “discutiram como levantar questões antitruste sobre a Apple por meio de grupos de lobby, agências reguladoras ou um processo antitruste”.
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O Facebook argumenta que anúncios personalizados e privacidade do usuário podem coexistir, notando em um e-mail às empresas no início deste ano. O Facebook diz que não tem escolha a não ser exibir um novo prompt de ativação para notificar os usuários antes de concordar em ser rastreado em aplicativos e dispositivos com um número IDFA.
O relatório ecoa fortemente o relatório divulgado no início desta semana, alegando que as frustrações semelhantes da Epic Games com a Apple duraram quase três anos e que a empresa passou meses planejando o processo antitruste contra a empresa.