A 15 de setembro, a Agência Espacial Europeia (ESA) celebrou um contrato no valor de 129,4 milhões de euros para o projeto “HERA” previsto para 2024 que visa estudar o sequestro de asteróides que possam representar um risco de colisão com a Terra.
Assim, esta organização europeia enviou a primeira sonda da história para realizar um “encontro” com um sistema de asteróides.
O Hera está sendo implementado com o objetivo de contribuir com AIDA (Asteroid Impact Assessment and Deflection), uma iniciativa internacional de defesa planetária entre cientistas europeus e americanos.
A sonda europeia Hera voará para Didymus, um sistema próximo à Terra, para examinar o impacto posterior de outra sonda dos Estados Unidos por seis meses: Demorphus, uma lua orbitando um asteróide. Este experimento irá coletar dados com os quais os cientistas irão entender melhor a composição e estrutura deste tipo de objeto rochoso que é um asteróide do sistema solar.
Quanto a Portugal, O seu contributo para esta missão espacial ascende a € 2,8 milhões, através de três empresas: GMV, Efacec e Synopsis Planet. A par de empresas romenas, Portugal vai participar no desenvolvimento do altímetro laser que irá fornecer informação importante sobre as funções de navegação autónoma. Os dados coletados serão usados para obter uma tecnologia de deflexão de asteróides que permitiria, em caso de choque, ter um impacto negativo na Terra.
“Já estamos a obter um retorno deste investimento”, afirmou a Agência Espacial Portuguesa em comunicado, insistindo que a segurança espacial é uma das suas “áreas de actuação”.