(Washington) Joe Biden reiterou quinta-feira a seu colega ucraniano Volodymyr Zelensky que os Estados Unidos e seus aliados responderiam “firmemente” no caso de uma invasão russa, e falou em aumentar a assistência econômica, de acordo com um comunicado à imprensa.
Postado ontem às 17h43.
A Casa Branca também disse que o presidente dos EUA está “considerando assistência econômica adicional” à Ucrânia.
Os Estados Unidos disseram que estão se preparando para sanções econômicas severas no caso de um ataque à Ucrânia, entregaram equipamentos militares a ela e também estão prontos para fortalecer sua presença militar na Europa Oriental, se necessário.
Mas a intervenção militar dos EUA na Ucrânia, que não é membro da OTAN, está descartada.
Joe Biden também assegurou a seu colega, durante uma entrevista por telefone, que a embaixada dos EUA em seu país ainda está “aberta e totalmente funcional”, embora Washington tenha tomado a decisão de devolver as famílias de seus funcionários diplomáticos.
A Ucrânia criticou esta decisão, dizendo que era desproporcional.
Os dois líderes também enfatizaram o princípio de que nesta crise não haverá “decisão sobre a Ucrânia sem Ucrânia”.
A Casa Branca havia determinado anteriormente que este era o terceiro encontro entre os dois homens desde dezembro.
O Presidente norte-americano manifestou ainda o seu apoio às discussões que decorrem no quadro do chamado formato diplomático “Normandia”, ou seja, entre a Rússia e a Ucrânia, mediado pela França e pela Alemanha.
A próxima rodada desses intercâmbios está marcada para a segunda semana de fevereiro em Berlim.