umaN fala particularmente das variantes britânica (B.1.1.7), sul-africana (B.1.351) e brasileira (P.1): estas são as chamadas “perturbadoras” (em inglês, Variáveis de interesse) Mas há muitas outras espécies que são menos “preocupantes” ou “variantes de interesse” – por exemplo, sua taxa de transmissão não parece ser maior do que a taxa de transmissão da cepa original. O microbiologista evolucionário von Cooper escreveu no site da revista que eles tinham mais em comum do que indicava a abundância. Americano científico. Os estudos assinados identificam o que os biólogos chamam de “convergência evolutiva”.
Isso é o que acontece em animais quando a mesma característica aparece em mais de uma espécie independentemente. A mesma adaptação, mas não vem de um ancestral comum. Os biólogos costumam dar como exemplo as nadadeiras de tubarões e tartarugas marinhas, mas essas duas espécies foram herdadas de ancestrais diferentes.
Uma mutação especial
Um fenômeno semelhante ocorre nas variantes do SARS-COV-2. Já sabíamos que, como todos os vírus, ele evolui, o que significa que sofre mutações. Foi reconhecido nos últimos meses que algumas dessas mutações tornam algumas “variantes” mais transmissíveis do que outras – e possivelmente mais resistentes a vacinas. Mas acontece que aquelas que se pensava serem mutações diferenciadas não são: só em nosso laboratório na Universidade de Pittsburgh, Vaughn Cooper explica, sete cepas geneticamente independentes foram identificadas que adquiriram a mutação em um local. [Spike ou “épine”] O vírus que ele usa para entrar na célula humana. “
Esta mutação particular está relacionada a um aminoácido. Não sabemos o motivo, mas o fato de ocorrer na “região” da proteína conhecida como “espinho” que penetra na célula humana, não pode ser mera coincidência.
E este não é o único exemplo de evolução convergente. O exemplo que mais chama a atenção de especialistas em todo o mundo é o conjunto de mutações distribuídas em pelo menos oito locais da proteína S, que observamos nas variantes chamadas britânicas, sul-africanas e brasileiras, além de suas menos conhecidas. Primo brasileiro p3 Uma dessas mutações, chamada E484K, é a que permite que o vírus escape dos anticorpos humanos.
O que tudo isso significa é que por trás da confusão aparente que essas variantes de multiplicação criam, pode haver um pequeno conjunto de “prescrições” ou mutações que se repetem de uma cepa para outra – e identificá-las provavelmente impedirá que as vacinas se tornem menos eficazes.